Influenza Equina: O inimigo silencioso que pode comprometer a saúde do seu cavalo!
Embora raramente leve à morte, seus impactos na saúde animal são significativos. A Influenza compromete o bem-estar dos cavalos, prejudica diretamente seu desempenho e ainda os torna mais vulneráveis a infecções secundárias, que podem evoluir para quadros mais graves.
Sinais como tosse seca, febre, secreção nasal, apatia e queda de rendimento podem indicar a presença da doença. Por isso, a identificação precoce e a prevenção adequada — especialmente por meio da vacinação e manejo sanitário — são essenciais para proteger o(s) cavalo(s) durante o inverno.
Como já mencionado, a Influenza Equina, é uma doença infecciosa altamente contagiosa que afeta equinos, asininos e muares. Embora possa ocorrer em qualquer época do ano, os surtos são mais frequentes no inverno ou dias mais frios, período em que os animais costumam ficar mais próximos, abrigados em baias, e têm sua imunidade comprometida pelo esforço do organismo em manter a temperatura corporal.
É causada pelo Influenza vírus A, da família Orthomyxoviridae, sendo considerado um dos principais agentes infecciosos causadores de surtos respiratórios em equídeos no mundo. A afecção, de notificação obrigatória, possui uma alta morbidade, ou seja, ela causa sinais clínicos relevantes, além de ser altamente contagiosa, sendo facilmente transmitida por aerossois, secreções, água e alimentos contaminados, além do contato direto entre os animais. Cavalos de todas as idades são suscetíveis a essa infecção, principalmente aqueles que não foram vacinados ou que não sofreram exposição prévia ao agente. No entanto, há uma maior prevalência em animais jovens, com idade inferior a dois anos, sendo considerada uma das principais afecções respiratórias primárias em potros.
Assim como acontece com os humanos, a Influenza em cavalos também é altamente transmissível entre os animais.
Afinal, existe tratamento para a Gripe Equina?
O tratamento da Influenza Equina é basicamente suporte clínico, já que se trata de uma doença viral, ou seja, não existe um medicamento específico que elimine o vírus. O foco principal do manejo é aliviar os sintomas, evitar complicações e promover a recuperação completa do animal. Felizmente, existem métodos de controle que ajudam a reduzir o risco de contaminação e aceleram a recuperação do animal. Confira:
Isolar o animal infectado;
Repouso absoluto;
Manter o animal bem hidratado e com uma alimentação equilibrada
Caso o veterinário identifique risco ou sinais de infecção bacteriana secundária, pode prescrever antibióticos;
Uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como flunixina ou fenilbutazona, sob prescrição veterinária, para reduzir febre, dor e inflamação;
Essas e outras medidas são fundamentais para promover uma recuperação mais rápida e eficaz do animal. No entanto, é essencial lembrar que o acompanhamento de um médico veterinário é indispensável para orientar o tratamento e garantir a plena recuperação.
Esperamos que tenha aprendido algo novo com este conteúdo!
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