Habromenosa equina, já ouviu falar sobre?
Conhecida popularmente como: ferida de verão, a habronemose cutânea acomete equinos de todas as regiões do Brasil.
A incidência está relacionada com à larva do nematódeo adulto Habronema spp e Drashia megastoma. O ciclo evolutivo do Habronema é indireto, usando como vetor a mosca doméstica e a mosca dos estábulos. Normalmente, estas larvas são ingeridas pelos eqüinos, mas algumas vezes estas larvas são depositadas próximo aos olhos ou em feridas na pele causando a habronemose cutânea, caracterizando-se pela intensa proliferação de um tecido granulomatoso que não cicatriza. O Habronema em eqüinos tem uma distribuição global e afeta diversos países.
A parasitose Habronemose cutânea é sazonal, também conhecida por ferida de verão e espoja de verão, é uma das dermatoses nodular mais recorrentes, gerada por hipersensibilidade às larvas de helmintos gástricos dos gêneros, Habronema muscae, Habronema majus e Draschia megastoma.
As lesões aparecem em locais comuns de traumatismos, como o rosto, perto da região medial dos olhos, a linha média do abdômen, nos machos em torno do pênis e prepúcio. Além de lesões nas patas, anca e pescoço. A lesão começa como pequenas pápulas com centro erodido. O desenvolvimento é rápido e as lesões podem atingir 30 cm de diâmetro em poucos meses. No início ocorre prurido intenso e isso pode levar ao auto traumatismo. Em seguida temos um granuloma castanho avermelhado não cicatrizante. Mais tarde a lesão pode se tornar fibrosa e inativa, mas só cicatriza no tempo frio.
Como tratar?
A terapia sistêmica com o uso de ivermectina injetável ou em pasta palatável
é fundamental para eliminação do Habronema adulto, o tratamento deve
ser feito em todos os animais do rebanho, mesmo os que não apresentarem a
lesão, com o objetivo de diminuindo o potencial de reinfecção.
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